Peças Gráficas

2019-02-11 01.13.07

26º Festival de Cinema de Vitória traz artes plásticas em nova identidade

Concepção visual é feita pela produtora cultural, crítica de arte e curadora Neusa Mendes com base no trabalho da artista radicada no Espírito Santo Nelma Guimarães

 “Cinema são quadros em movimento”. Essa definição, que poderia representar as sequências de imagens estáticas que dão vida ao cinema, nas palavras da produtora cultural, crítica de arte e curadora Neusa Mendes ganha outro sentido – ainda mais literal: “para mim o cinema é a junção das artes. Tem a cenografia, o figurino, as cores, a música, tudo presente”, complementa.

As artes plásticas e visuais são terrenos mais que desbravados por Neusa, artista de formação e um dos nomes mais respeitados nessas áreas dentro do Espírito Santo e pelo país. Agora, ela também se debruça sobre sétima arte para realizar a concepção visual do 26º Festival de Cinema de Vitória, que tem lançamento no dia 14 de março de 2019 com a abertura oficial das inscrições. Na data, será realizado um evento na Casa Porto das Artes Plásticas, a partir das 19 horas, para convidados. As inscrições vão até o dia 14 de abril e podem ser feitas pelo site http://www.festivaldevitoria.com.br.

Para a identidade desta edição, o festival traz outro nome das artes: Nelma Guimarães, artista mato-grossense de nascimento e capixaba de coração, que em suas obras carrega memórias afetivas em telas, objetos e bordados. “A obra de Nelma tem uma alegria, uma transcendência de pintura, colagem, uma junção de materiais que é maravilhosa. Tem a simplicidade e a sofisticação, a cor e o contraste. ‘Delicadeza’ e ‘alegria’ eu destaco como as duas palavras para sintetizar o que vamos trabalhar”, diz Neusa.

A “cara” da 26º edição do festival também terá outra característica. A equipe técnica que desenvolverá a aplicação da identidade será composta por mulheres, do registro fotográfico à diagramação do catálogo e demais peças gráficas. A escolha é também uma forma de valorizar o trabalho das mulheres nas artes.

“Escolhemos o mês de março, mês da mulher, para o lançamento das inscrições do Festival de Cinema de Vitória neste ano e esperamos, com isso, estimular uma maior participação feminina nas mais diversas frentes. Sobre trazer as artes plásticas para o festival, estamos muito felizes com a presença dessas duas grandes mulheres, Neusa e Nelma, e ansiosos pelo resultado desta parceria”, afirma a diretora do festival, Lucia Caus. O evento de abertura das inscrições exibirá para o público o curta-metragem “Peripatético” (15’, 2017, SP), de Jéssica Queiroz, que levou o prêmio de melhor filme pelo júri técnico da 22ª Mostra Competitiva de Curtas do festival em 2018.

Integrando este time de mulheres, a artista convidada Nelma Guimarães destaca a importância de se enxergar a arte como um todo. “Eu acho que qualquer conjunto cultural que se una é engrandecedor para todos porque todos os meios levam para uma só intenção, cada um com seu olhar. Mais do que nunca a contemporaneidade pede que todas as artes se juntem como expressão humana”, diz Nelma.

 Costurando o cinema à memória

A obra de Nelma Guimarães é carregada de afetos e emoções. As memórias da artista, que antes de frequentar a escola de artes estudou enfermagem, se transformam em bordados,  pinturas e objetos como uma cadeira ou um urso de pelúcia. A agulha e a linha aparecem com frequência nas obras e colocam para fora as mais diversas lembranças.

Já as cores, que tanto chamam atenção na obra de Nelma, são exatamente os elementos que ela gosta de observar no cinema. “Eu gosto de imagens com riquezas poéticas, quase fantasiosas, quase infantis. Eu fui introduzida muito cedo no cinema através da minha irmã Simone, que sempre foi apaixonada por filmes. Não tenho pudores e preconceitos, vejo qualquer estilo”, conta.

Da mesma forma, com Neusa Mendes a relação com o cinema também se deu na família e quando criança, por influência do tio, dono de uma sala na pequena cidade de Mantena (MG). Das películas exibidas no “Cine Teatro Império”, ela se recorda dos filmes de faroeste e de “O Sétimo Selo”, de Ingmar Bergman. “Minha infância e adolescência foram marcadas por essa trajetória de ir para a pracinha passear e ir ao cinema. Foi só depois de vir estudar em Vitória que outros filmes chegaram até mim. Hoje tudo o que mexe com os sentidos me toca, a sensibilidade, a estética”, diz, sem conseguir escolher ao certo seu estilo de filme favorito.

Neusa e Nelma, além da relação nas artes ou da similaridade dos nomes, também têm em comum o carinho pela programação do Festival de Cinema de Vitória, que acompanham desde o início como espectadoras. Agora, elas se juntam para construir parte do que será esta 26ª edição e prometem uma parceria transversal, como definiu Neusa. “O cinema traz tudo”, resume.

 

 

 

Artista plástica retrata a chegada dos açorianos em Viana Com obras que transitam entre o virtual e o tempo real, a exposição ‘Viana, Uma Visagem Açoriana’ da artista plástica Nina Medeiros, ficará em cartaz na Galeria de Arte Casarão, em Viana, até 12 de dezembro. A mostra conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e do Instituto Sincades. A entrada é franca.

http://www.es.gov.br/Noticias/155197/artista-plastica-retrata-a-chegada-dos-acorianos-em-viana.htm

Projeto com selo da Lei Rouanet Patrocínio da Vale e Cesan, Parceria Instituto Sincades e Governo do Espírito Santo/Secult, Realização da Prefeitura de Viana

 

Coordenação e Curadoria de Neusa Mendes

Coordenação do Programa Educativo de Mara Perpétua

Projeto: Remembranças, Mas que Arte Cabe em uma Cidade?
Exposição: Viana, uma Visagem Açoriana
Data: Até 12 de dezembro 2012.
Horário: 9h as 18h, incluindo sábados, domingos e feriados
Local:  Galeria de Arte Casarão – Avenida Florentino Ávidos, Centro, Viana.
Responsável pelas visitas agendas: Carla
Telefone de informações e agendamento de visita: 3255-1346
Email: gac@viana.es.gov.br

Acompanhe: https://arteepatrimonio.wordpress.com/

ENTRADA FRANCA

 Remembranças? O que mais os seres humanos gostam de fazer é guardar, arquivar, de alguma forma as lembranças dos seus momentos, das suas experiências, encontros, lugares visitados… Sim, pensando assim, a coordenação da Exposição ‘Viana, uma Visagem Açoriana’, da artista plástica Nina Medeiros em cartaz na Galeria de Arte Casarão de Viana, propõe um projeto educativo para os visitantes interativo e artístico. Através de caixas moduladas, onde em dois dos lados se veem fragmentos das obras da Nina Medeiros, e nos outros o espaço é livre para a manifestação artística de crianças, adolescentes e adultos.

O cubo, ao final dos exercícios práticos monitorados, se transforma em peças únicas dos visitantes e transformados em pequenas obras de arte. O visitante, querendo, poderá deixar a ‘sua obras de arte’ no Casarão ou levar como uma ‘Remembrança’, ou se preferir, uma recordação dessa viagem pelo mundo dos Açores e de Viana, pelo olhar de Nina Medeiros e, claro, do visitante.

PROJETO EDUCATIVO

– Reconhecem algumas destas imagens pintadas, fotografadas ou desenhadas por Nina Medeiros? Onde as viu? Estão na sua memória/lembrança?

A Sala do Casarão se constitui em um espaço de interatividade, com a proposta lúdica de construção de um cubo com imagens da artista em exposição e espaços vazios para intervenção dos visitantes (lugar da memória): desenhar, dobrar (escolhendo o que será externo/visível e interno/invisível) e colar, construindo um objeto pequeno (05X05X05cm) e delicado (já muito conhecido, usado por crianças, jovens e adultos em brincadeiras e jogos), repleto de afeto e significado.

Os visitantes poderão deixar a miniatura/cubo nas prateleiras (junto com outros cubos, formando um grande empilhamento) ou levá-lo para casa para juntá-lo a seus objetos pessoais.

E.mail: apsgoncalves@gmail.com ou diretoria@cccweb.com.br

Kriar Assessoria de Comunicação

Telefone: (27) 9917-3808

http://www.kriarcomunicacao.blogspot.com 

Facebook: http://facebook.com/kriar.assessoria.comunicacao

Tiwtter: kriar_kriar

Mediação cultural: provocações estéticas na exposição de Nina Medeiros.

Estas podem ser reflexões provocativas…– O que pode querer dizer “remembrança”?- Alguém se lembra de alguma viagem significativa que tenha feito fez? Tem alguma imagem na memória desta viagem? Do que se lembra? Tirou fotografias? Por quê? Para que servem as fotografias?

– Reconhecem algumas destas imagens pintadas, fotografadas ou desenhadas por Nina Medeiros? Onde as viu? Estão na sua memória/lembrança?

A Sala do Casarão se constitui em um espaço de interatividade, com a proposta lúdica de construção de um cubo com imagens da artista em exposição e espaços vazios para intervenção dos visitantes (lugar da memória): desenhar, dobrar (escolhendo o que será externo/visível e interno/invisível) e colar, construindo um objeto pequeno (05X05X05cm) e delicado (já muito conhecido, usado por crianças, jovens e adultos em brincadeiras e jogos), repleto de afeto e significado.

Os visitantes poderão deixar a miniatura/cubo nas prateleiras (junto com outros cubos, formando um grande empilhamento) ou levá-lo para casa para junta-lo a seus objetos pessoais.

LEIAM AS NOTICIAS SOBRE A EXPOSIÇÃO DE NINA MEDEIROS EM VIANA.

http://www.folhavitoria.com.br/social/helio-dorea/2012/9/21.html

http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2012/09/viana-faz-aniversario-com-exposicao-cultural-de-artista-acoriana.html

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/09/cbn_vitoria/comentaristas/erik_oakes/1359088-olhar-estrangeiro-sobre-a-imigracao-acoriana-em-viana.html

Em sua primeira viagem a Viana, a artista presenciou uma festa do Divino, uma adaptação local, de ex-colônia, da festa religiosa que acontece anualmente nos Açores. Em Viana, a festa foi percebida em sua simplicidade e alegria. Além dos registros celebratórios na igreja da matriz vianense, Nina realizou um passeio panorâmico de trem através das regiões montanhosas. Nos intervalos entre passagens e paradas, registros de uma natureza exuberante foram parar numa outra série de pinturas pequenas, exibidas em sequência, como num filme.

Aberta a exposição “Viana, uma Visagem Açoriana”

A abertura contou com as presenças  da prefeita de Viana, Ângela Sias, da secretária de Cultura, Fabiene Passamani, do sub-secretário de Estado da Cultura, Erlon Paschoal, do gerente Institucional da Vale, Eugênio Fonseca e da curadora, Neusa Mendes. Convidados e funcionários da prefeitura estiveram no local prestigiando a mais uma mostra de cultura do município.

Para Ângela Sias, essa exposição fecha o ciclo de um trabalho voltado para a cultura vianense. “Trazer a Nina aqui foi uma grande desafio, afinal, não sabíamos se ela iria aceitar e nem conhecíamos o trabalho dela de perto. E ela chegou surpreendendo por sua vontade de trabalhar e de conhecer nossas origens. Participou com a gente da festa do Divino, pesquisou nossa cidade e nosso passado. É muito bom terminar esse projeto com um sucesso como este”, contou.

Neusa Mendes, idealizadora e curadora da exposição, não conteve a emoção. “Uma sensação de dever cumprindo. Buscar a Nina nos Açores e trazê-la para Viana ES, foi um dos grandes desafios para fechar com chave de ouro esse projeto.  Termina aqui a última etapa do nosso projeto e aproveito para agradecer aos nossos patrocinadores e apoiadores, Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, à Vale, Secult, Cesan e Instituto Sincades, bem como nossa equipe de trabalho, pois sem eles, nada disso seria possível.”, falou. Ela também não se esqueceu de agradecer a Prefeitura de Viana por todo o apoio. “A prefeita Ângela meus sinceros parabéns. Graças a você e a sua percepção delicada e apoio a cultura, conseguimos chegar até aqui. Você deixa um exemplo a ser seguido por muitos administradores municipais do nosso Estado: enxergar a cultura como importante instrumento de desenvolvimento para uma população.”, disse.

Já para a artista, essa exposição foi um desafio inovador em sua carreira, afinal, é a primeira vez que ela vem ao Brasil e ao Estado. “Quando me convidaram, já sabia que queria uma exposição mais liberal do que clássica e pesquisar, em loco, o lugar onde a gente vai expor ajuda a deixar a exposição mais rica. Espero que o público que goste e que eu tenha consigo atingir o meu objetivo, mostrar uma pouco da identidade de Viana que foi herdada dos Açores.”, finalizou Nina.

A exposição tem patrocínio da Lei de Incentivo a Cultura, Vale e Cesan. Parceria do Instituto Sincades, Empório Capixaba, Governo do Estado. Realização da Prefeitura de Viana e Ministério da Cultura.

Serviço
Projeto: Remembranças, Mas que Arte Cabe em uma Cidade?
Exposição: Viana, uma Visagem Açoriana
Data: 21 de setembro a 12 de dezembro
Horário: 9h as 18h, incluindo sábados, domingos e feriados
Local: A Galeria de Arte Casarão – Avenida Florentino Ávidos, Centro, Viana.
Responsável pelas visitas agendas: Carla
Telefone de informações e agendamento de visita: 3255-1346
Email: gac@viana.es.gov.br
ENTRADA FRANCA

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A obra de Nina, afinal, fala dessa passagem, dessa transposição. São tempos e espaços que conversam, se interpenetram e se misturam como no jogo entre identidade e alteridade, que constitui cada vida.

“A empreitada desdobrou-se em várias etapas: no início, Nina observou os
entalhes da igreja da Matriz de Ponta Delgada, sua terra natal, capturando,
junto às imagens santas tradicionais, figuras realizadas no período manuelino.
Naquele estilo, destacou imagens com relevos estampando motivos tribais, de
culturas conquistadas pelos portugueses, em suas passagens pelo Brasil,
África e Ásia. Dali surgiu a série de pequenas telas, que ela intitulou story
boards. Em sua primeira remenbrança, termo criado para aludir ao caráter
ficcional da memória, Nina desenhou o percurso dos colonizadores, em branco-
e-preto, culminando com o retrato de um indígena brasileiro, este sim, em
cores.

Em sua primeira viagem a Viana, a artista presenciou uma festa do Divino, uma
adaptação local, de ex-colônia, da festa religiosa que acontece anualmente nos
Açores. Em Viana, a festa foi percebida em sua simplicidade e alegria. Além
dos registros celebratórios na igreja da matriz vianense, Nina realizou um
passeio panorâmico de trem através das regiões montanhosas. Nos intervalos
entre passagens e paradas, registros de uma natureza exuberante foram parar
numa outra série de pinturas pequenas, exibidas em sequência, como num
filme.

Depois, contrastando com a dimensão diminuta das telas, a artista criou
conjuntos de panos enormes. Primeiramente, utilizando tintas que aludem às
cores da natureza, ela criou manchas. Depois, as manchas assumiram formas,
ganhando traços de desenhos fortes e rápidos. Ali estão pombas, plantas,
árvores, detalhes de fotografias feitas em Viana, janelas, passagens—figuras
que se repetem nas fotografias e pinturas, fazendo-nos relembrar para revelar
aos poucos, em camadas, como acontece na retenção de fatos e sentimentos
na memória”. Katia Canton.

Serviço

Projeto: Remembranças, Mas que Arte Cabe em uma Cidade?
Exposição: Viana, uma Visagem Açoriana
Data: 21 de setembro a 12 de dezembro
Horário: 9h as 18h, incluindo sábados, domingos e feriados
Local: A Galeria de Arte Casarão – Avenida Florentino Ávidos, Centro, Viana.
Telefone de contato: 3255-1346
Email: gac@viana.es.gov.br
ENTRADA FRANCA